E mais uma vez eu tenho que trazer algum tipo de filme pós apocalíptico pois não consigo fugir deste tema. Na verdade não é bem assim, é que o tema está sendo bastante tratado em diversos filmes e seriados e assim há muita coisa boa saindo pela Netflix ou outros canais pagos.

Para quem já conheceu Cargo sabe que ele foi baseado em um curta-metragem de cerca de oito minutos e então transformado neste enorme filme que conta com uma hora e quarenta e quatro minutos.

Não ia perder este filme até porque sabia que tinha um cunho um pouco diferente dos demais, não era algo estilo Guerra Mundial Z em que está todo mundo correndo de tudo, é até um pouco mais sensível e emotivo.


Sinopse: Em meio a um apocalipse zumbi na Austrália, um pai desesperado busca alguém disposto a proteger sua filha pequena.



O filme Cargo mostra inicialmente uma família em um barco na Austrália em meio a um rio onde estão praticamente isolados de tudo juntamente com uma criança pequena. Aos poucos vai sendo percebido que não há pessoas próximas e que algo dizimou a população do lugar. A cena em que o personagem principal encontra uma outra família e tenta contato e então é ameaçado com uma arma faz com que o telespectador perceba que ninguém quer chegar perto de ninguém e então ao pegar kits de sobrevivência no lago descobre-se que um vírus realmente tomou conta do lugar.



O legal de tudo é que as coisas acontecem de forma lenta mas ao mesmo tempo não é nada chato ou monótono. Quando o casal descobre um iate e vai até lá para conseguir mantimentos, a mulher acaba sendo mordida e é a partir deste ponto em que se começa a contagem de 48 horas para que o vírus se instale completamente no corpo. E então eles decidem que precisam buscar socorro tanto para a esposa quanto para a criança. 

Mas no meio do percurso acabam acontecendo aquelas coisas normais de filmes e sobre somente o pai da criança que também acaba mordido e a criança. Assim o filme vai se basear nas 48 horas em que ele tem para deixar sua filha segura com alguém em um lugar inóspito.




A experiência toda é muito emocional pois ao longo do trajeto pessoas novas vão surgindo e cada uma tem uma concepção diferente do que está acontecendo no mundo. E é isto que faz com que o filme se torne uma lição de emoção e ao mesmo tempo de controle da raiva. Vai haver personagens que vão tentar se aproveitar de situações e outras que só querem ajudar mas também não conseguem seguir um caminho sem rumo.

A beleza fica por conta do cenário total da Austrália que é totalmente explorada e também pela cultura local. É de tirar o fôlego. Logicamente vai haver zumbis, mas não será o forte do filme. Gostei também do desenvolvimento do vírus, já que os sintomas vão surgindo aos poucos, trazendo assim mais angústia ao longo dos minutos.


É a luta de um pai em busca da salvação da filha e também a busca de uma outra filha em busca da própria salvação. É um filme para fazer pensar em como a sobrevivência se torna importante quando o que possuímos dentro de nós é somente o amor e não o desejo da ganância, que também é bastante trabalhada no trailer.

Terminei o filme com o coração na mão. Há todos os enfoques para quem gosta de filmes de zumbis. Mas não há como negar que é um filme que nos faz entender que mesmo no pior dos momentos a união ainda continua sendo o maior poder do ser humano. Amei o filme pela sensação que ele passa. Pode até repassar o gê.ero de terror, mas é uma experiência humana de equilíbrio emocional!












Autor: Geovani Martins
Título Original: O Sol na Cabeça
Páginas: 120
Ano: 2018
Editora: Companhia das Letras





Em O sol na cabeça, Geovani Martins narra a infância e a adolescência de garotos para quem às angústias e dificuldades próprias da idade soma-se a violência de crescer no lado menos favorecido da “Cidade partida”, o Rio de Janeiro das primeiras décadas do século XXI.Em “Rolézim”, uma turma de adolescentes vai à praia no verão de 2015, quando a PM fluminense, em nome do combate aos arrastões, fazia marcação cerrada aos meninos de favela que pretendessem chegar às areias da Zona Sul. Em “A história do Periquito e do Macaco”, assistimos às mudanças ocorridas na Rocinha após a instalação da Unidade de Polícia Pacificadora, a UPP. Situado em 2013, quando a maioria da classe média carioca ainda via a iniciativa do secretário de segurança José Beltrame como a panaceia contra todos os males, o conto mostra que, para a população sob o controle da polícia, o segundo “P” da sigla não era exatamente uma realidade. Em “Estação Padre Miguel”, cinco amigos se veem sob a mira dos fuzis dos traficantes locais.
Nesses e nos outros contos, chama a atenção a capacidade narrativa do escritor, pintando com cores vivas personagens e ambientes sem nunca perder o suspense e o foco na ação. Na literatura brasileira contemporânea, que tantas vezes negligencia a trama em favor de supostas experimentações formais, O sol na cabeça surge como uma mais que bem-vinda novidade.

Historicamente falando nosso país tem uma série de fatores que gera uma miscigenação gigantesca e que garante para a mesma história fatores que levam a nossa cultura a um patamar cheio de grandeza. Isto é que o se poderia pensar os historiadores ou o que muita gente discute quando fala da história de nossa país.

Quando recebi O Sol na Cabeça para ler, um livro de contos, fiquei curiosa para tentar entender como um autor conseguiria traduzir em poucas páginas todo o sentimento que ronda o coração da população e de milhares de moradores especificamente das comunidades brasileiras as quais denominamos de favelas. 

"Não era para estar ali. De repente, tudo se confundia: tomava cerveja, sentia saudade, orgulho, vontade. Um moleque brotou com tinta, uns papos de escolta, a bola de metal dançando na lata, o cheiro forte de adrenalina. Quando viu, já subia na direção do terraço do prédio assustado pela mulher apavorada que gritava: "Pega ladrão!". Pág. 51

E então, ao começar a ler o primeiro conto percebi que o choque cultural que eu possuía em mãos mesmo que em poucas palavras de cada pequeno contexto de ação era mais do que eu podia sequer imaginar, é algo o qual eu não vivo, o qual eu não vivi e que não vejo ao abrir a janela da minha casa. Sim, não sou hipócrita, nasci em uma parte da população que é privilegiada de alguma forma, e que de muitas outras já encarou o racismo como observador. E é por isto que cada conto deste livro traduz no peito a dor e a necessidade de emoção.

Geovani Martins traduz em seus contos uma diversidade de emoções e até mesmo de expectativas que os moradores das favelas sentem. No primeiro conto denominado Rolézim, o personagem que coloca a linguagem informal exatamente como é falada conta a história de como é passar um dia na praia, com seus amigos e como mesmo que não façam nada a polícia tende a perseguir eles ou então como os chamados playboys acreditam que eles sempre são os ladrões.





"Não vou falar duas vezes que é para sumir com essa merda desse corpo da minha frente. Papo reto, se alguém der falta desse desgraçado e cair mais um processo nas minhas costas, juro que quem vai pra vala é tu, filho da puta! Agora anda, desaparece, que bandido burro é a pior raça que existe." Pág. 113

Em Roleta-Russa fiquei totalmente chocada por já saber deste fato mas ter exposto de uma forma tão direta o jeito como as pessoas já discernem que quando uma pessoa nasce negra acredita-se que desta forma ela vai tornar-se um ladrão. Neste conto o personagem vai traduzir a dor de conviver desde a infância com esta consequência.

O Mistério da Vila foi o que mais me emocionou. Sabe aquelas pessoas que tem suas crenças e ao mesmo tempo procuram outras saídas para suas necessidades? Neste conto o autor mostrou o amor para com as pessoas quando elas mais necessitam, mesmo que o que se quer mostrar aos outros seja diferente.

Não quero falar sobre todos os contos para não deixar tudo tão claro, mas é neste livro que você vai encontrar fatos sobre racismo, política, desigualdade social, luta, amizade.

Claro que eu fiz alguns julgamentos. Mas em um certo ponto eu me coloquei do outro lado e percebi que não há como julgar quando não se está naquele cenário. Como a corrupção destrói a esperança de muita gente e como esta mesma gente espera tanto e luta por muito.



"Por mais que às vezes me parecesse loucura, sentia que não poderia parar, já que eles não parariam. As vítimas eram diversas: homens, mulheres, adolescentes e idosos. Apesar da variedade, algo sempre os unia, como se fossem todos da mesma família, tentando proteger um patrimônio comum." Pág. 19

Eu quero sentar com o autor e perguntar várias coisas para ele. Saber quais as sensações que ele teve ao escrever cada palavra, pedir para escrever mais contos, pedir para explicar o motivo da sociedade ser tão hipócrita e tão distante. Não sei se ele teria as respostas ou se eu tenho elas. 

O livro é muito bem estruturado e com uma bela diagramação. Mas o que vale pela leitura é o sentimento que vai brotar dentro de você.


Sei que parece loucura quando temos uns sonhos malucos e colocamos em nosso subconsciente coisas que vemos todos os dias.

Eu sei disso pelo fato de que já sonhei milhares de vezes que estava em The Walking Dead, lutando ao lado dos personagens do seriado ou até mesmo participando do America's Next Top Model. Depende muito do que eu estiver assistido ou lido no dia anterior, vai acabar indo para o meu sonho.

E desta vez foi a coisa mais engraçada que eu imaginava que aconteceria.

Sim, eu sonhei com James Patterson. Para quem não sabe que sou fã do autor pelo fato de ele escrever diversos livros de suspense e também livros de fantasia como a saga Bruxos e Bruxas que saiu pela Novo Conceito. Outros várias livros saiu pela Arqueiro e fazia muito tempo que eu não achava mais nenhum publicação dele.

E eis que mexendo no Instagram me deparo com um post de sorteio que estava também falando sobre o novo lançamento dele com o ex-presidente Bill Clinton. Veja bem, eu nem sequer sou parceira desta editora, fiquei sabendo por acaso.

Páginas: 504
Ano: 2018
Editora Record
Lançamento: 04/06/2018

E já foi o suficiente para que durante o meu sonho eu estivesse dirigindo normalmente pela rodovia, uma qualquer porque eu nem sei onde estava e parei em um posto de gasolina. Depois disso nem eu sei onde fui parar, mas me deparei com o ex-presidente. Bom, aí a coisa realmente ficou uma loucura, porque ao invés de eu falar alguma coisa decente, eu fui até ele e falei - em inglês - porque eu tenho a tendência em sonhar tanto em inglês quanto em português, que tinha visto o novo livro que ele tinha escrito com o James Patterson.

Eu: "- Ex-Presidente Bill Clinton! Oi, nossa que surpresa! Como você vai! Você sabe que ontem mesmo eu vi que você publicou um livro com o James Patterson? Nem acreditei quando eu vi porque eu adoro ele." 

 Bill Clinton: "- Então você vai ficar feliz pois ele está bem ali atrás de você!"

E então quando eu virei e vi que era o James eu fiquei parecendo aquelas loucas fãs de banda de garotos e corri e me joguei nos braços dele. Ok, eu não faria isto na vida real, gente, mas sonho é sonho e está valendo muito.

Ele foi mega simpático comigo, me deu abraços e disse que tinha uma missão para mim. Me entregou uma carteira cheia de dólares e com oito documentos (brasileiros) e um enigma. Eu disse que não tocaria em nada porque ficariam as minhas digitais. (Coisa de quem lê suspense). Aí ele me deu as luvas, eu peguei tudo e ele disse que assim que eu descobrisse o que era poderia voltar e encontrá-lo novamente.

Quando eu olhei para todos aqueles números que pareciam testes de QI sabia que aquele seria meu último sonho com o James. Mas pelo menos eu consegui sonhar com ele e parecer uma lunática que conhece autor e fica se fazendo de louca, sem contar que conheci um ex-presidente. Mas e daí, de que vale o ex-presidente mesmo?


James Patterson X Bill Clinton

Claro que agora fiquei curiosa pelo livro e vou comprá-lo. Mas eu deveria ter aproveitado e pedido um autógrafo! 

Quem sabe na próxima!








Autora: Jill Santopolo
Título Original: The Light We Lost
Páginas: 272
Ano: 2018
Editora: Arqueiro


Lucy e Gabe se conhecem na faculdade na manhã de 11 de setembro de 2001. No mesmo instante, dois aviões colidem com as Torres Gêmeas. Ao ver as chamas arderem em Nova York, eles decidem que querem fazer algo importante com suas vidas, algo que promova uma diferença no mundo.
Quando se veem de novo, um ano depois, parece um encontro predestinado. Só que Gabe é enviado ao Oriente Médio como fotojornalista e Lucy decide investir em sua carreira em Nova York.
Nos treze anos que se seguem, o caminho dos dois se cruza e se afasta muitas vezes, numa odisseia de sonhos, desejo, ciúme, traição e, acima de tudo, amor. Lucy começa um relacionamento com o lindo e confiável Darren, enquanto Gabe viaja o mundo. Mesmo separados pela distância, eles jamais deixam o coração um do outro.
Ao longo dessa jornada emocional, Lucy começa a se fazer perguntas fundamentais sobre destino e livre-arbítrio: será que foi o destino que os uniu? E, agora, é por escolha própria que eles estão separados?

Lucy ama o que faz: trabalha no desenvolvimento de desenhos infantis. Ela sabe que nessa área poderá mudar a visão dos pequenos para que se tornem adultos melhores.

Gabe está em dúvida se segue sua carreira como consultor ou usa o dom que tem para ser artista ou melhor, fotógrafo.  
Em busca de seus sonhos eles irão se encontrar e viver momentos inesquecíveis. 

Como falar de A Luz que Perdemos? Me senti dentro da história. Como se a Lucy estivesse aqui na minha frente. Fazia tempo que não encontrava uma leitura que eu destacasse tantos trechos. Foram 47 destaques. Foi como ler um diário pessoal.

"Não sei que beleza, que luz vou encontrar aqui. Mas vou tentar. Por você. Porque sei que faria o mesmo por mim."

"Sempre me lembro desse momento, porque me perguntei tantas vezes, desde aquele dia, se você e eu estávamos destinados a nos conhecer no seminário de Kramer sobre Shakespeare."

Uma história de amor entre ela e Gabe, digno de uma obra de Shakespeare. Me senti invadindo o espaço deles, sem conseguir parar. Gabe teve uma infância difícil. Quando conheceu Lucy no 11 de setembro, tudo mudou. Se foi o destino, não sei. Mas foi o ponto onde tudo começou. Poucas pessoas amam numa escala como eles.

"Perceber coisas que mais ninguém percebe. É algo que sempre admirei em você."

Eles se completam de uma maneira que chega a doer. No entanto a vida não é fácil, por isso as decisões que tomamos modificam nossa trajetória ou por mais que tomemos outros caminhos, o destino nos faz chegar ao certo.

 


O ser humano gosta de ser desvendado, aprecia a atenção e ama ser notado. Muitas pessoas passam por nossa vida, mas poucas ganham importância nela. Só o que posso dizer é que fui pega de  jeito por essa obra. Aqui esta um livro que eu gostaria de ter escrito. 

" − O negócio dos caminhos – falei – é que às vezes você topa com eles de novo. Às vezes você tem uma nova chance de trilhar a mesma estrada."

Uma lição que tirei da obra é que ter a pessoa ao seu lado que não descarte seus sonhos é um privilégio. Lucy teve seus erros e quem não os tem. Fez suas escolhas, mas jamais esqueceu. 

"Nunca serei como ele. Nunca vou magoar você assim. Nunca vou agir como se seus sonhos fossem descartáveis."

Às vezes o mundo pode estar de pernas pro ar, mas encontrar a pessoa certa para dividir uma vida pode te fazer muito feliz. Eu tenho uma história, mas a diferença da personagem principal para mim é que após encontrá-lo, todo o resto ficou para trás. Sempre tomei decisões olhando para a frente. Afinal li uma vez na internet, um conselho sábio: "Se seu passado chamar, não escute. Ele não tem nada de novo a dizer".

"Éramos uma estrela binária. Orbitávamos em torno um do outro."

Uma leitura que recomendo. 
Um romance imperdível que te fará pensar em tudo que viveu, vive e viverá.


Quem acompanha as redes sociais e os sites de editoras já deve ter visto a Editora Sextante, até mesmo os livros que estão em exposição nas livrarias.

São livros que tem a intenção de levar até o leitor um conhecimento reflexivo, um auto-conhecimento que nos faz relaxar e pensar em como podemos mudar o nosso dia e melhorar a nossa qualidade de vida.

Autores de diversas áreas estão juntos com a editora em busca de um senso comum e mostro aqui alguns exemplos para que você conheça um pouco da editora.




E para comemorar toda esta criatividade em forma de livro, a Sextante resolveu fazer um ciclo de palestras com todos os autores. Isso mesmo! Serão diversos autores que durante um final de semana vão conversar com os presentes sobre diversos assuntos!




Veja abaixo toda a programação para escolher os seus preferidos:







Você pode conhecer mais sobre cada livro no site da Sextante e adquirir seus ingressos aqui!



Quem gosta de acompanhar seriados com uma pitada meio estilo apocalipse meio estilo viral, vai gostar de The Rain. Desde que começou a ser anunciada esta série já estava na minha lista e no dia que chegou na Netflix comecei a assistir direto. 

Não é um seriado longo, tem apenas oito capítulos, o que faz com que tudo se torna mais rápido e mais cheio de ação e (raiva) termine de uma forma que faz com que eu fiquei roendo as unhas querendo saber o que acontece logo depois.

A verdade é que o trailer dá a entender algo bem diferente do que geralmente é. De início imaginamos somente uma chuva tóxica que acaba matando todos os que se expõe a ela, mas há muito mais do que somente isto nesta história.



Sinopse: Seis anos após um vírus brutal ter massacrado quase que toda a população da Escandinávia, dois irmãos dinamarqueses decidem sair da segurança de seu búnquer para verificar o que se passa do lado de fora de sua fortaleza. Em meio aos escombros, eles encontram um grupo de jovens sobreviventes e juntos irão até o fim para encontrar uma única esperança de uma vida melhor.


O primeiro capítulo mostra uma família em que um dos irmãos possui uma doença que o está matando e como o seu pai é cientista ele acaba testando uma vacina nele, que por sorte o cura. Mas depois disto acontece algo que faz com que a família toda tenha que sair correndo para se esconder de uma chuva que está vindo direto para a cidade e que parece que ao cair começa a matar todas as pessoas.

Até então este é o mistério da série, o entender o motivo da chuva estar matando as pessoas. Claro que os dois irmãos, a mãe e o pai se trancam em bankers feito especialmente para estas fugas e vários outros foram criados para este fim pois aparentemente o pai deles faz parte de uma organização chamada Apollo. 


Durante seis anos os dois irmãos, após a morte da mãe, ficam presos neste bunker esperando o pai retornar até que um grupo os tira de lá. A partir daí eles começam uma caçada a uma sobrevivência sem sentido, em busca de uma cura ou a alguém que possa explicar o que realmente está acontecendo.

O mais legal é que cada um dos personagens tem uma característica diferente e em cada episódio há um flashback mostrando um pouco do que cada um era antes de tudo enlouquecer. E o melhor ainda é que a amizade entre eles é o que mais os unirá.


Eles vão enfrentar lugares sinistros e pessoas muito estranhas até serem caçados pelas pessoas desta Apollo, pois eles estão em busca de pessoas que possam ser imunes ao vírus. O que mais gostei foi o ritmo do seriado e o estilo de todo o cenário que querendo ou não eles não podiam confiar em ninguém.

Espero que o seriado tenha mais uma temporada e que seja renovado pois ainda tem muita história a ser contada e terminou de uma forma em que eu fiquei ali querendo chutar a TV.

Ah! A série é dinamarquesa, portanto como eu não curto assistir nesta língua, assisti dublado, mas mesmo assim tem momentos em que alguns personagens falam em inglês.  Assiste e depois me diz o que achou!




CAPÍTULOS: 08
DURAÇÃO: 40 MINUTOS
ANO: 2018




Preste bem atenção nestes dois personagens acima. Sim! Quem começou a ler ou a ver o seriado conheceu Jamie e Claire e automaticamente eles se tornaram sucesso mundial. Tanto que da primeira temporada veio a segunda, a terceira e a quarta e agora já foi anunciada a renovação para a quinta e a sexta.

Mas qual é o segredo de tanto sucesso? Afinal, Diana Gabaldon escreveu estes livros há mais de vinte anos e agora que voltou à tona é como se os leitores e espectadores estivessem vendo e lendo tudo pela primeira vez.


PRIMEIRA TEMPORADA
SEGUNDA TEMPORADA
TERCEIRA TEMPORADA
           

A quarta temporada ainda está sendo gravada e vai ao ar pelo canal STARZ em novembro. Só por saber que teremos mais duas temporadas eu fico muito feliz pois eu já li até o quinto livro e vou começar o sexto. Então vou conseguir ver tudo direitinho pela série também. 
Sei que houve algumas mudanças em relação livro X adaptação, por isso gosto de acompanhar os dois. E porque também sou curiosa demais para esperar.
A Editora Arqueiro tem os direitos autorais de todos os livros e está lançando este mês o volume seis como já falei aqui no blog.
Veja aqui quais são todos os livros lançados:

Aqui já tem todos os seis livros que vão compor as seis temporadas e você pode adquirir nas principais livrarias ou então pode conhecer mais sobre eles no site da Arqueiro.

Também pode conhecer mais sobre a série no site da STARZ.

E já tem duas temporadas disponíveis na Netflix para quem é assinante, hein!

Corre e vai conferir esta linda história cheia de conhecimento!




Autora: Lisa Gardner
Título Original: Right Behind You
Páginas: 352
Ano: 2018
Editora: Gutenberg



Após uma tragédia que o separou por oito anos de sua irmã mais nova, Sharlah, o jovem Telly ressurge como o principal suspeito de uma onda de assassinatos.
Só uma pessoa é capaz de desenhar o perfil do criminoso: o hábil ex-agente do FBI Pierce Quincy, que é convocado para colaborar no caso. Mas seu envolvimento como pai adotivo de Sharlah pode obscurecer sua linha de raciocínio ou levá-lo para um emaranhado de pistas desconexas, mostrando que o caso pode ir muito além do que parece ser.

Telly Ray Nash e Sharlah são irmãos que cresceram no meio de pais problemáticos. O pai e a mãe usuários de drogas e alcoólatras nem sequer cuidavam deles, mesmo que Sharlah fosse uma criança de cinco anos e seu irmão tivesse nove. E viver em um trailer era pior ainda já que o espaço não impedia que eles estivessem sempre no meio da situação.

Telly não deixava que a irmã encarasse o tempo todo aquilo. Quando iam para a escola podiam viver um pouco mais com leveza e logo depois eles iam para a biblioteca viver no mundo dos livros. Até o dia em que seus pais enlouqueceram e seu pai esfaqueou a mãe deles e tentou matar os filhos. Neste dia Telly enlouqueceu, matou seu pai e machucou a sua irmã.






"A resolução tinha uma qualidade maior do que Quincy esperaria de uma câmera de segurança de posto. E o vídeo era curto. A arma apareceu em questão de segundos, muito menos do que um minuto, duas pessoas estavam mortas. Uma pausa, provavelmente de dois minutos, e o suspeito não identificado entrou completamente no campo de visão. Olhou diretamente para eles. E levantou sua arma para um último tiro." Pág. 35






Depois de oito anos, Sharlah está em processo de adoção por Rainie e Quincy, ela ex-delegada e ele um ex-perito em traçar perfis criminais no FBI. Mesmo que já esteja há alguns anos com eles, ter uma confiança é muito complicado e a relação vai sendo criada a passos pequenos.

Morar em uma cidade pequena parecia trazer um certo alívio para alguém que estava sempre mudando de casa durante os processos de adoção. E agora Sharlah ganhou um cão, Luka, para tentar criar laços emocionais. Foi separada do seu irmão deste o dia fatídico o qual evitava falar de todos os jeitos.


"Faca de cozinha. Uma bem grande. Faca de açougueiro, como naqueles filmes de terror. Será que foi ela que pegou? Foi ele? Eu não lembro quem estava com ela primeiro. Só posso contar quem ficou com ela por último." Pág. 9

Telly conseguiu um lar temporário na mesma cidade de sua irmã, porém não tinha mais contato com ela. Os Duvall eram pais adotivos ótimos e aos poucos foram conquistando a confiança dele. Mesmo que o casal tivesse um filho, Tom, que estava cursando a faculdade, não desistiam de tentar salvar alguém com o histórico de homicídio como o de Telly.

Porém algo estranho acabou acontecendo. Shelly, a atual delegada, recebeu o comunicado de duas mortes em um posto. Tiros à queima-roupa. Um homem e uma mulher e o atirador aparecendo na câmera, olhando diretamente para ela. Dois assassinatos brutais. E Shelly sabia quem era o assassino. Pior do que isso foi descobrir que os Duvall também haviam sido mortos enquanto dormiam e que o possível assassino, Telly, estava desaparecido.

 

Agora o que resta é tentar encontrar Telly antes que ele tente matar mais pessoas. A verdade é que parece que ele está atrás de sua irmã, mas mais pistas vão mostrando um cenário diferente e cheia de mistérios. Ninguém sabe onde esta onda de matança irá terminar, ou sequer quando.

Eu adoro os livros da Lisa Gardner. Comecei a ler os livros dela quando eram publicados pela Novo Conceito. Adoro a forma como ela sabe envolver em crimes de assassinato e encher de suspeitos e vítimas. A forma como ela coloca os personagens faz com que vários pareçam suspeitos e assim só se consegue realmente descobrir a verdade ao final do livro.

Os capítulos vão sendo intercalados inicialmente com o acontecimento da morte dos pais de Telly e Sharlah e é descrito pela visão de Telly e depois intercala-se com a vida de Sharlah com o novo casal e em outros mais a convivência de Telly e a sua vida, mas sempre pela visão e opinião dele.

O legal deste livro é que há um enfoque bastante familiar, o que para mim de início pesou um pouco pois estava acostumada com a tratativa da Lisa em já chegar e colocar fogo nos livros, mas nesta obra em específico ela joga bastante com a emoção familiar e a amizade.



"Sinto um peso dentro de mim.Tristeza, culpa, vergonha. Todos estes anos depois, uma noite, uma memória, uma série de ações da qual nem eu nem Telly jamais poderemos escapar." Pág. 129
Tem um mistério bastante elaborado e confesso que quando cheguei no final jamais teria imaginado o que aconteceu. Não que não tenha passado a verdade ali pelas páginas, mas fui enganada direitinho como um bom livro deve fazer.

A diagramação é ótima e as letras são bem gostosas de ler. Este livro traz de volta os personagens de Pierce Quincy e Rainie, que já estiveram em diversos outros livros da autora, mas não interfere de forma alguma na leitura da obra, até mesmo porque eu não senti dificuldade alguma nesta questão.

"Ele quer que isso acabe. De uma vez por todas. O mundo tem sido um lugar cruel e desagradável para Telly Ray Nash e sua irmã. Agora ele quer acabar com isso para os dois." Pág. 209
Fiquei feliz ao poder voltar e ler mais um livro da Lisa, senti falta dela e espero poder ler mais livros em breve.