Sinopse:

Nos anos 1920, as órfãs Emília e Luzia são as melhores costureiras de Taquaritinga do Norte, uma pequena cidade de Pernambuco. Fora isso, não podiam ser mais diferentes.
Morena e bonita, Emília é uma sonhadora que quer escapar da vida no interior e ter um casamento honrado. Já Luzia, depois de um acidente na infância que a deixou com o braço deformado, passou a ser tratada pelos vizinhos como uma mulher que não serve para se casar e, portanto, inútil.
Um dia, chega a Taquaritinga um bando de cangaceiros liderados por Carcará, um homem brutal que, como a ave da caatinga, arranca os olhos de suas presas. Impressionado com a franqueza e a inteligência de Luzia, ele a leva para ser a costureira de seu bando.
Após perder a irmã, a pessoa mais importante de sua vida, Emília se casa e vai para o Recife. Ali, em meio à revolução que leva Getúlio Vargas ao poder, ela descobre que Luzia ainda está viva e é agora uma das líderes do bando de Carcará.
Sem saber em que Luzia se transformou após tantos anos vagando por aquela terra escaldante e tão impiedosa quanto os cangaceiros, Emília precisa aprender algo que nunca lhe foi ensinado nas aulas de costura: como alinhavar o fio capaz de uni-las novamente.


Autora: Frances de Pontes Peebles
Título Original: The Seamstress
ISBN: 9788570418197
Páginas: 576
Ano: 2017
Gênero:  Ficção / Romance
Editora: Arqueiro




Nessa obra temos duas irmãs, uma delas morena e bela chamada Emília, que imagina-se casada e vivendo um casamento maravilhoso fora do interior. Já a irmã Luzia depois de cair de uma árvore devido a sua peraltice, fica com o braço deformado; então pelos olhos dos outros ela é vista como uma mulher sem atrativos para o casamento.

Elas moram com a tia Sofia que põe na cabeça que elas devem no mínimo serem boas costureiras, por isso além de ensina-las lhes proporciona um curso de corte e costura. Suas vidas mudarão assim que um bando de cangaceiros chegar a cidade de Taquaritinga.

Confesso a vocês que mesmo o livro tendo um cunho cultural e histórico, a leitura foi um pouco arrastada. Achei muitas repetições desnecessárias,  como sobre o braço deformado de Luzia. Para mim depois que um fato é mencionado ele não precisa ser repetido outras vezes e se for, não seria necessário muitas.

"Aprendera com Antônio que a indecisão leva sempre a um mau resultado. O que ele não tinha lhe ensinado, porém, foi que decisões erradas quase sempre deixam remorsos e remorsos não têm cura."

Emília se apaixona pelo professor de corte e costura e começa a criar coragem de conversar através de bilhetes com ele, ele corresponde, no entanto a chegada do grupo de cangaceiros muda tudo que a cidade conhecia.

Sofia e as sobrinhas ficam vivas porque se mostram úteis para costura e com o passar do tempo o líder de nome Carcará começa a admirar Luzia e sua franqueza e a leva quando vai embora da cidade para que ela seja a costureira do grupo.

Emília acaba por ir atrás do casamento dos sonhos, que a leve para fora do interior e vai parar em Recife com um casamento infeliz, que a faz ficar em busca da irmã que continua com o grupo de cangaceiros e atualmente parece ser uma das líderes.

Posso lhes dizer que a leitura é interessante e nos mostra uma visão de uma época que não  vivemos, de uma maneira ímpar. Ver o destino de cada uma que seguiu seu próprio caminho, mostra o quanto a vida molda cada pessoa. O livro é um misto de ideias, pois em alguns momento dá uma calmaria e fico um pouco monótono e de uma hora para outro a história vira e acaba se tornando cheia de ação e atitude.

Um fato bem positivo é que há muitos fatos históricos na trama que para quem gosta é como estar vivendo diretamente na época em questão.

Não posso falar muito sobre a diagramação porque li o livro em e-book mas a Editora Arqueiro sempre é impecável nos livros que publica.



 

O livro também foi convertido em filme com as atrizes Marjorie Estiano e Nada Costa como as principais irmãs. 

ESTA RESENHA FOI FEITA PELA BLOGUEIRA E COLUNISTA CONVIDADA ELIS DO BLOG A MAGIA REAL.


Eu sou uma pessoa que adora assistir filmes e anota mentalmente vários para colocar em dia. A questão principal é que mais do que tudo eu sou a louca dos trailers, já que fico assistindo o tempo todo tudo que é tipo de trailer que estreia para ver os filmes que vão sair no cinema ou então que estão na locadora ou Netflix. Sou daquele tipo que não pode nem pensar em chegar atrasada ao cinema pois não posso perder os trailers senão tudo perde a graça.

Com isso percebi que muitas vezes fui totalmente enganada com a propaganda de um bom trailer e que no momento em que eu assisti o filme me arrependi totalmente de tão ruim que era, por um mal roteiro ou pela forma como o filme foi conduzido.

Mostro aqui três exemplos para vocês de filmes que não indico e o motivo.


A VISITA


A ideia principal deste filme feito por um criador super inteligente que eu adoro, o Mr. Night Shyamalan, de uma certa forma foi boa. Uma dupla de irmão que nunca viu os avós vai fazer uma visita para passar uma semana e gravar um documentário. 

A questão é que de início tudo fica como aqueles filmes em que os personagens gravam tudo o que acontece, então se você não curte filmes com a câmera se movimentando o tempo todo não vai ser o seu estilo. 

Achei que pudesse ser um filme cheio de suspense e de terror e que ia ter aqueles sustos básicos ou até mesmo alguma coisa maior, já que vi muitos filmes neste estilo e já estou meio que acostumada, mas a verdade é que não há muito disto por aqui e ainda tem mais comédia do que terror.

Chega um momento mais para quase o fim do filme em que uma verdade é revelada e é aqui que eu penso: "Uau, chegou o ponto", mas não. É só aquilo mesmo e o final é tão sem graça que eu me desanimei e cheguei a ficar com sono.


AO CAIR DA NOITE

Acho que este ainda é um pouco pior do que o filme acima. Quando eu assisti este trailer e vi que ia estrear na Netflix, marquei no calendário para que no dia eu já reservasse a pipoca.  O trailer dá uma ideia de uma coisa meio de terror e uma família tentando sobreviver em meio ao caos.
 
Basicamente é isto o que acontece na introdução, quando é mostrado que eles vivem em uma cabana no meio do nada para sobreviver contra um vírus. E então chega uma família para ficar com eles.

Eis que pareceria que todo o terror e suspense ia acontecer e de alguma forma tem algumas ceninhas simples, mas nada demais. Fica uma enrolação sem fim, uma coisa tão chata que quando chega o fim e se descobre o motivo do que aconteceu eu tinha vontade de jogar o controle no criador do filme.

A história tinha tudo para se dar bem pois outros filmes fizeram a mesma coisa: poucos personagens, pouco cenário mas colocaram ação. Este foi decepcionante. Muito decepcionante.

UMA NOITE DE CRIME: ANARQUIA

O primeiro filme que originou os outros, Uma Noite de Crime foi maravilhoso. Como eu falei antes, eram poucos personagens e tinha um enredo simples, mas o suspense era aterrador. E então foi tão cheio de sucesso que resolveram fazer a continuação em que uma vez ao ano as pessoas tem o direito de por uma noite cometer qualquer tipo de crime sem ser julgada.

Até aí tudo bem. O problema é que eles quiseram aumentar o lugar onde a história se passa, colocando os personagens perdidos em uma cidade em que uma galera bem do mal fica perseguindo os personagens sem parar durante o filme todo e matando qualquer pessoa que aparece na frente. Ou seja, não há nenhum tipo de objetivo a não ser a violência, diferente do primeiro filme.

Eu fiquei com tanta raiva que assisti ao filme em três pedaços achando que poderia melhorar mas cada vez piorava mais e mais. Tipo uma corridinha de gato e rato para no fim ser sempre a mesma coisa.

Assim posso dizer que não indico estes três filmes para quem espera ação e adrenalina, pois apesar de o trailer já mostrar algo totalmente diferente, o objetivo vai ser nada mais do que entediar o espectador.



Você já assistiu algum deles? 
Lembrando que todos estão disponíveis na Netflix.




Quem conhece um pouco o lado do amor em frases e em empolgação deve conhecer os livros de Carpinejar. Suas frases são muito famosas e tem levado a vários amantes as mais belas inspirações.

Agora a Editora Belas Letras também traz uma bela ilustração de frases escolhidas a dedo para o leitor. São frases escritas em papel de guardanapo por Carpinejar e que a editora transformou em folhas grossinhas coloridas imitando um guardanapo para que o leitor possa presentear pessoas ou se inspirar. As páginas são todas destacáveis e nem parece que vem em uma obra de livro com tamanho médio de uma mão aberta.


Tem frases que me fez pensar bastante pois mesmo quando imagino que às vezes uma história grande seja mais reflexiva, me pego lendo as frases e vendo o quão o autor consegue ser verdadeiro em diversos momentos e que se encaixa em muitos outros da minha vida.


O livro todo traz um total de oitenta frases que vai falar sobre amor, relacionamentos, ideais, felicidade. Eu achei o máximo pegar as folhas e espalhar elas ou então pensar em alguém e escolher uma frase. É uma maneira de fazer o instinto criativo aflorar.


Autor: Carpinejar
Título Original:  Liberdade na Vida é ter um Amor para se Prender
ISBN: 9788581743592
Páginas: 84
Ano: 2017
Gênero:  Poesia
Editora: Belas Letras




Se você quer presentear alguém com algo belo e simples e da mesma forma com grande emoção, esta coletânea vai falar muito sobre o que se deseja.



A autora Claudia Tajes, que já lançou livros como Vida Dura, Louca por Homem, Por Isso Eu sou Vingativa, Dez (quase) Amores e outros títulos, está com um novo lançamento pela editora Belas Letras. Agora, a continuação do livro Dez (quase) Amores, traz uma mulher mais forte e experiente e conta novas crônicas de momentos da autora.




ISBN: 9788581743608
Autor: CLAUDIA TAJES
Data de publicação: 2017
N° de páginas: 200

Maria Ana, a jovem cheia de ilusões que não estava nem aí para o politicamente correto, chegou aos 40 anos.

 E a vida, claro, não é mais a mesma. Depois de ter casado e descasado, de ter aprendido a cuidar mais da língua e a ter sérias dificuldades de acreditar nas coisas (o que pode ser traduzido como amadurecer) ela imagina que algo muito bom está para acontecer. 

Este livro intercala o texto integral do best-seller Dez (quase) Amores, com uma continuação, ou seja, Maria Ana já madura e seus novos 10 “quases” amorosos atuais, desta vez em tempos de Tinder (por que não?). 

O passado e o presente da mesma mulher, agora com mais de 40 anos. Prepare-se para se apaixonar.



Você pode conhecer mais sobre a autora e sobre o livro clicando no site da Editora Belas Letras!

Se você gosta de histórias engraçadas sobre aventuras femininas, essa é uma boa pedida. E logo vem resenha do livro por aqui!





É uma nova era no Brasil. Um novo governo com o chamado O Escolhido está comandando o país em um estilo de ditadura militar com uma apologia totalmente religiosa que prega nada mais nada menos que tudo o que Deus descreve é o que é correto a ser seguido, o que foge disto deve ser julgado e banido. Algo gerado totalmente ao fundamentalismo. O problema é que as pessoas não podem mais ler livros quaisquer, ver programas televisivos diversos e vivem com medo do que enfrentam.

Se não bastasse este governo, pessoas que acreditam não estarem sendo afortunadas corretamente com o governo, montou a Guarda Branca, que prega que todas as pessoas que não sigam corretamente a religião, sejam negros, tenham outros princípios sexuais ou afins, sejam perseguidos e torturados.

Chuvisco é um homem que tem catarses criativas. Há muitos anos ele começou a perceber que  mesmo estando em um momento normal, de repente ele estava vendo coisas diferentes que ninguém mais via, porém percebiam que ele estava agindo de forma estranha. O mais diferente é que ele se sentia um herói, que lutava contra os inimigos.

Para os que não fazem parte deste estilo de vida, existe a Santa Muerte, que é um grupo escondido que tenta lutar contra a proliferação desta ditadura e mostra para as pessoas que o importante é continuar, mesmo que sofrendo com a violência de alguns, lutando para destruir o novo governo.

E é desta forma que Chuvisco e seus amigos Gabi, Cael, Amanda, Pedro e os demais que eles vão descobrir uma forma de se envolver em ações para ajudar outras pessoas que fogem desta ditadura e fazer um papel melhor na sociedade.



Autor: Eric Novello
Título Original:  Ninguém Nasce Herói
ISBN: 9788555340420
Páginas: 384
Ano: 2017
Gênero:  Fantasia
Editora: Arqueiro






Quando recebi este livro da Seguinte não imaginava o que poderia ter nas páginas do livro. Pela sinopse não dá para ter muita noção daquilo que vai ser narrado. Na verdade a sinopse explica muita pouca coisa do que vai acontecer e nem sequer passa o sentido da adrenalina que o leitor vai sentir. 

O conhecimento do autor também não me era de conhecimento, mesmo que ele já tenha lançado outros livros, mas como eu conhecia outros livros da editora fiquei curiosa com a obra. Já nas primeiras páginas consegui me identificar totalmente com a escrita. Sabe quando o autor consegue colocar um modo de escrita bem intelectual e nada cansativo? É bem assim que Eric escreve. Ele tem um jeito tão fluído de narrar as cenas que eu ia virando página após página sem ao menos me importar do cenário se passar em uma cidade nacional, o que às vezes me deixa um pouco consternada em outras obras pelo fato de parecer monótono.

Outro fator importante é o personagem principal que apresenta a questão de um distúrbio psicológico que faz com que a história tenha uma tensão de adrenalina pela questão de que ele em momentos estava lúcido e em outros estava com as catarses criativas, agindo como se fosse um herói em ação.

É a imposição de um governo muito atual que também faz refletir. Podemos hoje ter um governo livre, mas saber que a qualquer momento o tipo de governo argumentado no livro pode se tornar real faz perceber o quanto o preconceito e como as pessoas desejam fazer justiça com as próprias mãos é cruel e nada justo para com todas as pessoas. Grupos que tentam fazer justiça é como relembrar ditadura e a caça a grupos que alguns consideram diferentes.

A amizade é o que cria o ambiente. Cada uma das pessoas tem seus segredos e suas necessidades, mas a união de todos eles é tão bonita, a descrição de toda a proteção uns dos outros em meio a cenas de ação e ataques constantes ou então em meio à necessidade de ficar escondidos. Acredito que a história contada por Eric Novello foi bastante realista e coerente com ideais sociais da nossa atual geração e me coloco no lugar de diversos personagens e com certeza faria exatamente o que eles mesmo fazem no livro. 

Quando cheguei às páginas finais fiquei imaginando que seria uma história com mais continuações, mas infelizmente o autor termina neste único volume e o mais legal é que mostra o destino de todos os personagens sem deixar peças soltas. 

Uma obra que precisa ser lida por que gosta de fantasia e por que gosta de política. Uma obra a ser discutida e absorvida como exemplo. Vida longa à Eric Novello.








Cada vez mais o mundo tem conseguido movimentar o psicológico das pessoas, principalmente mulheres, com uma visão nada intrínseca do resultado corporal. A necessidade de exploração do corpo e de que as mulheres devem seguir um padrão exigido pela "sociedade" mexe e muito com a natureza feminina que de certa forma tenta se moldar a esta escravidão metal.

Assim, o resultado muitas vezes é uma não aceitação de si mesma e uma visão destorcida do corpo.

É por isto que Daiana Garbin, após entender o que se passava com a sua visão de seu corpo, iniciou seu canal no YouTube denominado EuVejo, para falar exatamente sobre a questão das mulheres na batalha contra um grande mal do século.

Também lançou pela Editora Sextante seu livro Fazendo as Pazes com o Corpo.


Páginas: 168

Daiana Garbin passou 22 anos odiando o próprio corpo. Sentia-se eternamente inadequada, desejava ser reta, seca. Só pele e osso. Tinha vergonha de si mesma e de seu descontrole diante da comida.
Encarou dietas hiper-restritivas, passou por três cirurgias plásticas, fez procedimentos estéticos agressivos e ficou viciada em remédios para emagrecer – sempre acreditando que um corpo magro lhe traria paz e felicidade.
Foi só depois de muito sofrimento que ela descobriu que a insatisfação profunda que sentia em relação ao corpo não era vaidade nem frescura: era doença.
Diagnosticada com transtorno alimentar, Daiana decidiu compartilhar sua história para ajudar as pessoas que sofrem em silêncio por querer se enquadrar em padrões inatingíveis e acabam deixando de aproveitar a própria vida.
Neste livro, ela revela o longo caminho que percorreu para aprender a ficar em paz com seu corpo e com a comida – os altos e baixos, o que deu certo e o que deu errado, as vezes que quis desistir e o momento em que percebeu que existia uma saída.
E se você está por perto de Caxias do Sul - RS ou é aqui da minha cidade, pode marcar no calendário a data acima e comparecer no evento de lançamento do livro para prestigiar a autora e conhecer mais sobre ela.

Com certeza vou estar lá para saber mais sobre a história e apoiar esta causa já que as mulheres precisam se unir e lutar cada vez mais contra qualquer tipo de preconceito.

Você pode ver mais detalhes aqui no perfil da Editora Sextante no Facebook!

Nos encontramos lá!






Elizabeth Hotchkiss está com dezoito anos e há cinco cuida de seus três irmãos, sendo Susan com quatorze anos, Jane com nove anos e Lucas com oito. Desde a morte de sua mãe em um acidente de carruagem e de seu pai seis meses após de sua mãe, ela ficara responsável pela guarda de seus irmãos. O problema é que não sobrou nada de bens para que eles pudessem sobreviver a não ser um pouco de dinheiro no banco e alguns anos de aluguel pago.

A questão era que mesmo que seu irmão fosse um baronete eles não tinham nada de dinheiro, exceto o que Elizabeth ganhava sendo dama de companhia de Lady Danbury, a condessa viúva que muitos tinham medo. Mesmo este trabalho não sustentava a todos e agora ela sabia que precisava que seu irmão fosse para Eton, onde todos com algum tipo de título iam estudar. Não somente isto, sua irmã logo precisaria debutar e todas as outras necessidades básicas estavam condenadas.

Lady Danbury estava com sérios problemas. Alguém estava chantageando a viúva com um segredo referente a uma de suas filhas. Não que ela se importasse sobre saberem algo sobre sua vida, mas não queria que as pessoas soubessem sobre sua filha, já que isto poderia machucar e magoar sua filha. Assim, o melhor plano seria chamar seu sobrinho James, o marquês de Riverdale que tinha talento para descobrir coisas, já que tinha trabalhado para o Departamento de Guerra. O problema é que já que algumas pessoas o conheciam, ele teria que se disfarçar como o novo administrador da propriedade.

Quando James chegou à casa de sua tia, seu disfarce já estava todo feito. Ele era um mero trabalhador e precisava desvendar o mistério o quanto antes. Enquanto isto a necessidade de Elizabeth de se casar era imediata e foi com a descoberta do livro Como se Casar com um Marquês, que ela decidiu que seguiria os decretos do livro e o treinaria com o novo funcionário de Lady Danbury.

E é nestas obras do destino que idas e vindas entre James e Elizabeth iram acontecer e o grande segredo de Lady Danbury pode ficar ameaçado. O que resta é sabe se os decretos do livro vão fazer alguma diferença.



Autora: Julia Quinn
Título Original:  How To Marry a Marquis
ISBN: 9788580417616
Páginas: 320
Ano: 2017
Gênero:  Romance de Época
Editora: Arqueiro






 

Este é o segundo volume da série Agentes da Coroa e também é o último, já que Julia Quinn resolveu escrever somente uma duologia. Antes deste tem Como Agarrar uma Herdeira onde são apresentados os personagens de Blake e Caroline que mais para a metade deste segundo volume acabam dando o ar da graça novamente, agora como um casal.

A narrativa de Julia Quinn para esta duologia é bem mais suave e não tão descritiva quanto os outros livros que li dela, de forma que os diálogos fluem bem mais facilmente também. O que gosto na forma como ela interpreta cada personagem é que sempre tem diversas características que tornam cada um deles peculiar. 

James já foi apresentado no primeiro volume, mas neste o foco é bastante na forma como ele age e lida com outras pessoas que não sejam envolvidas no departamento de guerra para o qual ele trabalha. Gostei principalmente do fator de ele ser compreensivo, atencioso e dedicado e logicamente muito protetor, mesmo não tendo uma infância nada fácil.

Outra personagem que apreciei bastante foi a Lady Danbury, que tem um estilo arrogante, mas totalmente engraçado de ser. Ela se mostra brava e todos a temem, mas no fundo ela ama todo mundo e gosta de ajudar a todos. 

Desta vez eu fui com mais sede ao pote na leitura já que o primeiro volume me maravilhou com todas as tiradas engraçadas. Este é um pouco mais lento, porém é mais romântico e mais voltado ao drama de uma família que ficou sozinha após perder os pais. Julia Quinn teve o bom senso de mostrar como a força de Elizabeth foi crucial ao longo dos anos.

Penso que em alguns momentos a história virava um pouco clichês, mas a autora consegue conquistar o leitor de todas as formas, sendo com as cenas de gato e rato quanto com as cenas familiares e demonstrações de amizade. 

Outra coisa que apreciei foi que desta vez Londres não foi o foco de um romance de época e sim o campo, o interior, e gosto quando não fica tudo voltado para o luxo e a nobreza como em certos livros acontece. E o final também é bem descrito, sem muita enrolação e deixando o leitor com um gostinho de quero mais.







Já fazia um certo tempo que eu estava louca para ver este filme. Fragmentado entra em um estilo de filme que mexe com o extinto psicológico do ser humano e acaba gerando um mar de possibilidades durante o trajeto da história. 

A minha prioridade era ir assistir no cinema já que acho mais vantajoso todo o cenário e o suspense, mas desta vez eu pulei o processo e tive que assistir em DVD mesmo.

Fragmentado vem com um sabor fenomenal e uma história aparentemente simples, e um enredo nada complexo, mas o que coloca em cheque toda a produção é a maravilhosa atuação dos personagens e a sagacidade de fazer com que James McAvoy ofereça 23 personalidades diferentes.

O mais interessante além de oferecer um suspense do início ao fim é que parece ser um filme mais jovem, já que envolve personagens adolescentes, mas o final ainda é de um tom primordial.


Sinopse: Kevin (James McAvoy) possui 23 personalidades distintas e consegue alterná-las quimicamente em seu organismo apenas com a força do pensamento. Um dia, ele sequestra três adolescentes que encontra em um estacionamento. Vivendo em cativeiro, elas passam a conhecer as diferentes facetas de Kevin e precisam encontrar algum meio de escapar.


O criador do filme já é um famoso diretor na área de outros filmes que são sucesso de bilheteria e que causam um grande impacto em quem assiste. Quem não se recorda do filme Sexto Sentido de 1998, onde Bruce Willis encarna um psiquiatra que tenta resolver um assunto com um menino que diz ver pessoas mortas? Ou então no filme A Vila, envolvendo pessoas que vivem em um tempo remoto e que temem monstros que vivem no meio da floresta. Tudo o que se espera nos filmes de Night Shyamalan é suspense e uma dose extra de criatividade. 


A história começa mostrando três adolescentes em um shopping, sendo que duas delas conversam sobre a terceira e a questão de como ela é diferente das demais pessoas, em que ela se torna mais encrenqueira e como é problemática na escola e por isto elas quiseram chamar ela para o passeio. Isto em si já demonstra um pouco da personalidade de cada uma delas. Dá para perceber que duas das garotas são bem amigas e que a terceira parece ser bem mais solitária.

A partir disto quando elas estão indo para casa levada por o pai de uma delas, elas são sequestradas por uma das personalidades do ator James McAvoy e assim levadas para onde ele as mantem em cativeiro. É a partir daí que se dá inicio a apresentação de diversas personalidades. 




A ideia principal é que Kevin, o personagem de James, tenha que lidar diretamente com suas outras personalidades, coisa que ele consegue com ajuda de uma psiquiatra renomada. Aos poucos cada uma de suas personalidades vai ficando escondida, porém algumas tentam alcançar a chamada "luz" que seria o despertar e o domínio de Kevin para que eles possam coordenar o corpo e os pensamentos dele e assim colocar em prática o plano de trazer à tona mais uma personalidade: mais forte, mais ágil e muito mais cruel.



O filme tem um cenário bem macabro ao que se refere a um esconderijo secreto das vítimas e aos poucos como cada uma tenta escapar vai tendo um tipo de castigo diferente. O legal é que a personagem que no início se mostrava problemática tem sua vida aos poucos narradas em forma de flashbacks, mostrando os reais motivos de ela ser assim.

É um filme cheio de adrenalina e com um final mágico. Pelo motivo de não ter sido clichê, pelo motivo de não ter tido uma situação em que eu ficasse pensando que seria sempre a mesma coisa e que deu uma vazão completa para o ator principal chocar com a estrutura de sua atuação. E o melhor é que vai ter continuação.

Um filme que merece ser visto e revisto.